Eu Aprendi

sábado, 11 de dezembro de 2010

INICIO E O FIM DE UMA DEPRESSÃO

Minha mãe faleceu mais eu não me conformava, nem aceitava. Fiquei meia aerea, com uma depressão profunda na minha mente minha mãe ia entrar qualquer hora por aquela porta e me colocar no colo dela, dizendo que mais uma vez ela escapou. Mais isto não aconteceu, logo na época passou aquela reportagem na televisão em que teve pessoas que foram enterradas vivas mais que no ultimo instante conseguirão sair do caixão, pois é eu também tinha certeza de que minha mãe estava viva, eu sonhava todos os dias com ela me dizendo, que ela estava viva e que eu não a deixassem enterrar. Isso acabava comingo imaginado que poderiam terem  a interrado viva, a cada dia minha angustia aumentava mais com isso foram dias semanas, eu enfurnada dentro de casa chegou um tempo em que eu não saia no quintal da minha casa se quer para tomar um sol, vivia em um mundo solitario fora sonhar com ela no dia a dia eu imaginava ecutar a voz dela me chamando ou tussindo até me chamando atenção mais era só um abismo no qual eu me coloquei, no qual eu me culpava de não ter aproveitado meu tempo ao lado dela, de não poder ter dado minha vida em troca da dela, de não ter falado o que aconteceu com ela naquela madrugada ensanguentada, que só eu sabia, me culpava pela morte dela. Com isso passou um, dois, tres meses e eu na maior depressão. Passei no médico para consultas rotineiras mais de cara ele me passou antdepressivo tarja-preta, fiquei pensando que eu só tinha 17 ano então fiquei com medo e não tomei os remédios, passando seis meses meu irmão vendo minha situação pediu para eu vir passear em São Paulo (eu morava em Itu/SP) na casa de minha irmã, para me distrair um pouco, de inicio não queria mais ele insistiu dizendo que aumenos por um fim de semana. Eu adoro minha irmã então acabei decidindo vir, acabei que curti muito minha irmã não deixou que eu parasse um minuto para pensar em tristezas, fiquei durante uma semana inteira no domingo eu ja estava pronta para vir embora, minha irmã falou que ia ter um showzinho em um barzinho proximo a casa dela pediu pra nos irmos para mim curtir o último dia, então decidi ir foi ai que tive uma supresa, a que a vida me reservou...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

MINHA HISTÓRIA COM A SUSANA...

Ja passava das 22:00 no barzinho em que fui com minha irmã, ja estavamos quase indo embora, foi quando eu vi lá fora um pessoa em meio tantas, mais esta me chamou muito atenção na mesma hora fui até minha irmã e falei que queria dançar com uuma pessoa que estava lá fora, minha irmã falou que iria chamar pra mim e perguntou quem era, então eu apontei ja desconfiando. Quando ela voltou falou Edilaine eu chamei mais é uma mulher... (detalhe nunca tinha namorado com mulher, namorei com um rapaz durante 5 anos, tinha dois ou tres meses que tinha terminado com ele) eu falei pra minha irmã que queria mesmo assim , naverdade acho que me enteressei mais ainda rs. Demorou uns dez minutos mais ou menos ela veio comessamos a dançar ela muito acanhada eu também, quando ja estva terminando a musica perguntei o nome dela  na primeira vez não escutei por conta da minha falta de audição, perguntei mais duas vezes até que ouvi Susana, achei lindo um nome forte de inici ela me chamou muita atenção o jeito acanhado dela por eu chamar ela pra dançar a vozinha baixa e delicada  dela enfim por ser uma ela e não ele. Assim que acabou a musica ela foi para o fundo do bar pegar um bebida acho que ela ficou tão nervosa que ao voltar se enrrosco em um frizer, ai derrubou a bebida olhando pra mim ela ja estva vermelha de vergonha não conseguia se desenrroscar rs, mais efim no fim da noite ja na rua passamos os telefone uma a outra assim que terminei de marcar o meu e dei a ela, eu disse que sabia que ela não iria me ligar, ela questionou perguntando o porque ela não ligaria eu falei que morava no interior e no dia seguite ja estava indo embora então ela não iria ligar comigo morando tão loge, rindo ela disse que iria ligar sim. Fomos a caminho da casa de minha irmã , conversando com ela descobri que ela acabara de termina um namoro também de 5 anos mais com uma mulher e que também o término tinha de 2 a 3 meses assim como eu, paramos na metade do caminho, minha irmã pediu pra mim não demorar e foi pra casa eu fiquei conversando com ela ja não tinha mais assunto e ela não tinha atitude rs. Eu ja tava doidinha para beijala então fui eu mesma que a agarrei beijando com muita sede ao copo rsrs, desci para casa de minha irmã e me lembro como fosse hoje deitei no sofá e fiquei olhando e olhando e olhando pro tento como se não existisse mais nada no mundo só me vinha ela na mente, pensado que beijo bom, que pele macia, que cheiro bom nossa to apaixonada por uma MULHER meu Deus rsrs.

UMA DOR QUE NÃO SE APAGA...

Eu tinha uma vida  boa moravamos minha mãe, meu pai eu e mais dois irmãos de cinco, sem preocupações. Até que logo no fim de 1998 minha mãe chega em casa chorando muito quem visse sentiria dor no choro dela não falou nada com ninguém se trancou no quarto e chorava sem parar. Ninguém entendia o que estava acontecendo, mais tarde quando meu pai chegou do serviço foi e perguntou a ela porque do choro, com uma voz de partir o coração ela nos disse que acabara de vir do médico por conta de uma dor que ela vinha sentindo a algum tempo, e feito o exames descobriu que ela estava com um tumor maligno. Na época eu não entendia muito da gravidade achava que com um tratamento tudo iria passar, também meninona de 13 para 14 anos ainda levava uma vida inocente. Passando um ano comecei a enteder que não era nada bom o que estava acontecendo com minha mãe, ja fazendo a quimeoterapia ela estava acabada emagreceu muito sem falar na reações que o remédio dava. Me lembro do meu aniverssario de 15 anos que eu estava meio estressada na hora de cortar o bolo ela me disse "fillha fique feliz, porque talvez este seja a sua ultima festa que eu esteje presente" fiquei com mais raiva mais passou. Sempre persistente ela nunca pensava em desistir só que ela não teve muita sorte pois veio descobrir a doença tarde, ja estava bem avançada. Sei que dentro de quatro anos minha mãe foi tres vezes para UTI, na terceira e ultima vez ja tinhamos perdido as esperança pois ela ficou tres meses só podiamos ver ela pelo vidro da sala da UTI eu ja estava com começo de depressão pois eu não aceitava perder minha mãe. Em uma dessas todo mundo pergunta e seu pai? meu pai foi um cara que abuso de minha mãe quando ela tinha16 anos com isso ela foi obrigada a casar com ele, ele foi um homem do qual tentou abusar das próprias irmãs dele, um pai que espancou minhas irmãs deixando elas sem escolhas e ir embora de casa uma com 14 anos e a outra com 15, foi um homem o qual eu vi tentar abusar da minha prima do meu lado, era o homem o qual minha mãe mais temia morrer ter de me deixar ficar com ele sem a proteção dela, e o que mais doia nela é que ela o amava apesar de tudo, efim tive pai só de nome e com um ser humano com quem eu pudesse contar. Minha mãe conseguiu mais uma vez sair desta me lembro como se fosse hoje, quando ela voltou do hospital passou do portão pra dentro ela falou "pensei que nuca mais fosse ver minha casinha". Ela não só voltou como tentou aproveitar todo tempo possivel dela, desta vez ela veio com mais dificuldades para andar, o cancêr dela era no reto tinha dificuldade para sentar em quem acompanhava ela nas quimio e radioterapia, era triste cada vez ela voltava pior o cabelo dela ja tinha caido por diversas vezes ela vivia de toquinha pedia para que arrumassemos um jeito de comprar uma peruca pra ela mais eu e meus irmão achavamos que não precisava, toda semana ela ficava muito ruim por conta da medicação ela tinha muitas dores no local chorava quase que o dia todo ai foi indo foi indo que foi melhorando ja tinha praticamente duas semanas que minha mãe não reclamava de dor. Ia ter um show na cidade eu e meus irmãos estavamos doidos pra ir, mais não queriamos deixa-la no caso de sentir dor, ela enssistiu que fossemos pois ela se sentia bem e meu pai estava com ela. Quando chegamos por volta da 04:00 da manhã da porta escutamos minha mãe chorando corremos no quarto a cama estava ensanguentada, pergutamos o que aconteceu ela falou que nada, era por conta do machucado mais ela chorava muito para quem não sentia dor a dias, meu irmão perguntou porque mu pai não havia levado no médico, ele deu varias desculpas mais não explicou nada, meu irmão falou então que ele a levaria então meu pai tomou a frente e falou que netão deixasse que ele a levavava. Eu fui com ela, ja dentro do carro quando meu pai não estava, ela segurou na minha mão chorando e disse            "ô minha filha não deixa ele me leva no médico, porque ele me estrupou no local, e ta muito ferido, eles vão fazer exame de toque e eu não vou aguentar de dor" , na hora eu fiquei aerea em um mundo de raiva com dor com medo enfim sem saber o que fazer pensei, o que eu vou fazer não posso deixar ela nesta situação pelomenos no médico irião passar remédio para amenizar a dor dela.
Quando chegamos ao pronto socorro fui ajudar os enfermeiros a tirar ela do carro para não a machucarem mais (pois ela suava de febre de tanta dor que estava sentindo), quando conseguimos coloca-la na maca então entraram com ela impedindo minha entrada na sala. demorou um tempo  para ela tomar a medicação, mais tarde quando estavamos em casa perguntei como ela estava ela disse que ainda tinha muita dor, e ela me pediu que nunca contasse o que aconteceu para ninguém. Eu falei pra que seria dificil porque os médicos iriam constar no exame, foi quando ela me disse outra barbare dele, que enquanto eu ajudava os enfermeiros a tirar ela do carro ele correu la dentro e falou para o médico que como minha mãe estava com muita dor e iria precisar tomar remédio, que seria melhor não deixar eu entrar pois eu era demenor e eu fazia escandalo se fossem dar medicação nela, apos isso ele foi até ela e falou para que ela falasse  ao médico que ela teve dor em casa e ele foi na farmacia buscar remédio pra ela e neste intervalo enetrou um homem e a extrupou, mais que ela não queria que lhe fizessem exame, então ela retrucou com ele dizendo que o médicos não eram bobos, ele falou que ela iria contar istou ou ele matava a mim e a meu outro irmão, minha mãe com medo fez o que ele pediu, no fundo ela sabia que o médico não acreditou mais ela estava em um situação que não dava mais valo a vida dela, e sim só nas dos filhos. Eu continuei sem saber o que fazer pois o que aconteceu foi tudo muito grave, mais ela me pediu que por ela, eu não contaria a ninguém assim fiz. Mais não resolveu muito depois do acontecido minha mãe não parou de sentir dor a cada dia ela piorava, familiares ja vinham ver ela como se fosse despedida minha vó passou a ficar em casa, minha mãe já não comia davamos água a ela molhando um algodão e passando nos labios dela pois estava com a boca toda ferida,ela não levantava mais da cama o diabete atacou de vez ela já não enchergava mais e não lembrava de mais ninguém. Sabe tem momentos que é tão recente em minha mente como estes: (quinta-feira)eu tinha um porquinho da india chamava-se "Chuvisquinho", minha mãe ja não lembrava de ninguém eu sentada ao lado dela ela me perguntou Di cadê o Chuvisquinho to com saudade dele. na hora as lagrimas veio aos meus olhos então fui no meu quarto e o trouxe coloquei do lado dela na cama mesmo sem encherga ela fincou passando a mão nele.
(sabádo) Teve a hora também em que ela em um dos cochilos profundo que ela tirava levantou e perguntou se era minha irmã que estava no quarto, então eu falei não mãe sou eu, ela falou "a minha filha eu estava em um lugar tão lindo agora um campo florido e calmo, que lugar lindo"
(domingo) Logo de manhã ela falou para mim e minha irmã que queria tomar um banho e que queria por roupas bem limpinhas, assim que ficou banhada e perfumada por volta das 11:00 pediu comida que ela estava com muita fome, ficamos com uma felicidade imensa pois ja havia duas semanas que não comia preparamos um sopa em caldo, ela tomou bastante e depois pediu água que estava com muita sede mesmo com a boca machucada também complementou com a água. Mais após ao 12:00 ja começamos a sentir um clima diferente de vazio... E em 15/09/2002 -  às 13:15 de  um domingo minha mãe faleceu.